segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Rádio veio para ficar!

A inovação da rádio

Para melhor conhecermos a rádio, devemos procurar decifrar os trilhos do paradigma comunicacional moderno, no que toca à problemática das mudanças operadas pela tecnologia. O desafio das novas tecnologias tem sido um factor de renovação para a rádio que, ao longo dos últimos anos, se tem vindo a reinventar, quer ao nível da produção, dos conteúdos e das formas de recepção das emissões.

As estratégias da rádio e da indústria musical param o digital, o futuro da rádio e da música na Internet e a convergência multimédia como um desafio técnico e humano.
O encontro, segundo a organização, está pensado como um espaço de discussão do futuro da rádio, partindo da ideia de que a rádio hoje não se confina aos limites da sua definição.

A Renascença entrevistou Guy Starkey, reitor associado da universidade britânica de Sunderland, docente de jornalismo e de rádio.

Este investigador acredita que o meio rádio está para ficar, porque tem características únicas, mas não faz ideia de como será a rádio daqui a 20 anos.
“Uma das grandes vantagens da rádio é que se pode ouvir enquanto se faz outra coisa e isso não acontece com a televisão ou mesmo com o online (…) por isso eu acho que a rádio tem força”, diz Guy Starkey.
“Vai haver novas formas de trabalhar com rádio (…) há várias formas de interagir em rádio, no passado era prática os ouvintes telefonar para pedirem as músicas que mais gostavam de ouvir, como o mítico programa (quando o telefone toca).
Agora já é possíveis as audiências programarem as músicas nas rádios, isso já acontece, podem fazer download e pagam a música que querem ouvir (…), como por exemplo: acedendo ao facebook, registando-se através da internet dos sites das respectivas rádios. Daqui a 20 anos isso será feito de forma mais inteligente, mas o que a maioria das pessoas quer ouvir na rádio é um amigo, isso é mais difícil de automatizar, acho que no futuro tal como agora as rádios com mais sucesso são as grandes marcas, as que conseguem ser uma marca identificada pelos seus ouvintes.

 Saiba mais aqui


O Presente e o Futuro

A rádio é um meio de comunicação que tem assumidamente uma relação privilegiada com o público, não só pela estrutura da comunicação, como por se assumir como um meio de comunicação bidireccional, que potencia a participação dos receptores na comunicação.

 Apesar das novas tecnologias, principalmente a internet, há um lado negativo que é a exclusão digital, ou seja, muitas pessoas estão sem acesso à internet e do ponto de vista tecnológico estão excluídas digitalmente.
Devido a esse facto, considero o rádio um meio de comunicação indispensável diariamente para uma percentagens considerável da população que ouve rádio na cozinha, no carro, nas caminhadas, na mesa do bar, enfim, em todos os lugares. 

O rádio continua a ser um excelente meio de comunicação. Quando falta energia elétrica temos possibilidade de ligar o rádio a pilhas e escutar as notícias, nomeadamente, quanto tempo vamos ficar sem energia, etc..
O rádio tem sido o fiel companheiro de várias pessoas, tanto nos momentos de insónia como na necessidade de informação, do conhecimento da hora de ir para o trabalho e, em muitos casos, até para saber como vai o trânsito das cidades. O rádio é talvez a primeira informação que temos no dia-a-dia, pois o imediatismo da notícia não tem de esperar por edição nem pela maquilhagem do apresentador.

Ao estudar a história do rádio vemos que muitos dos que têm sucesso na televisão vieram do rádio, que lhes deu os primeiros ensinamentos da comunicação. 

A programação de rádio deve ser plural. A meu ver, principalmente ao nível das ideologias políticas, considero que existem algumas rádios com falta de isenção no nosso país. É importante que haja uma fiscalização na forma de fazer rádio pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social. No entanto, tenho consciência que houve uma grande evolução dos conteúdos informativos em relação ao passado.

Exemplo de uma rádio Online (a minha favorita):

1 comentário: